Profissão é para profissionais (Palestrante Sérgio Dal Sasso)
O que seria da Carmen Miranda sem aquela penca de frutas na cabeça! É bom estar com as coisas certas no momento certo, mas nada tem efeito sem a prévia preparação para demonstrar sua competência. Existe um “Nescau” característico para que cada tipo de pessoa crie paciência e disposição de aguardar momentos oportunos, mesmo sem a certeza do quando.
Não sei se você lembra, daqueles dias perfeitos, que desde o inicio da manhã até o recolher para o sono da noite, tudo deu certo e foi resumido com aquela sensação do dever cumprido e muita satisfação. Estes dias existem e raramente dependem dos outros, mas da sua vontade de querer e estar preparado para buscá-los.
Penso que existe um “fator up” disponível dentro de nós, possível de se tornar aparente através de um equilíbrio físico e mental a ser conquistado diante de um espelho, com a pratica repetida de se olhar até gostar do que está vendo. Fazendo com que um dia passe a beijar a sua própria imagem, criando a certeza de que tudo realmente vale a pena. Esse é o ponto de partida, pois somos exatamente o reflexo do que queremos ser e conquistas dependem da preparação constante do que propomos e acreditamos, para que a forma seja a mágica surpresa que defina um meio ideal de estabelecimento entre as relações e aceitação, para que outros enxerguem a sua parte espelho dentro deles.
Foi assim que o mundo começou e assim que a humanidade procura selecionar o sucesso do fracasso, distinguindo os bons dos maus atores, procurando identificar não só aqueles que sabem, mas que falam com a alma, de dentro para fora, com mais emoção, não deixando duvidas pelos argumentos, simplesmente convencendo.
Não é incomum que pessoas determinadas consigam seus objetivos, mas nessa caminhada normalmente existem tantos “não” pelos trajetos, que muitas vezes acabamos por perder os rumos, encontrando trilhas que não levam a lugar nenhum.
Nosso equilíbrio, mental e físico, deve estar adequado para enfrentar dificuldades, esperando pouca receptividade dos outros, poucos sorrisos, pois geralmente o que buscamos sempre está acima, e em locais aonde as pessoas, pela própria posição, serão mais tocadas quando conseguirem perceber as suas ações.
Oportunidades não aparecem, são criadas, e assim como Carmen Miranda, sua mão tem que estar sempre levantada, e sua mente disposta e alimentada pelo treinamento da persistência para agüentar esperas e resultados. Quase nunca ganhamos nas primeiras tentativas, mas nos raros encontros aonde quebramos os formalismos através da introdução de afinidades que permitam que o outro lado pense decisóriamente ao seu favor.
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Sérgio Dal sasso, consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em administração, empreendedorismo, vendas e educação profissional.
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